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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Tipos de variáveis - JAVA -

Olhar Geral:


Os tipos de variáveis mais utilizadas no java são : boolean, short, int, long, float, double, char , String.
Sem falar que existem ainda os tipos de array: short[ ], double[] [] ( Estes tipos serão abordados no post sobre arrays);

OBS: para entender a organização dos posts veja o post "Organização".


Léxico:



Figura 1 - tipos comuns


Sintaxe



Figura 2 - estrutura de declaração de uma variável em java.

Geralmente os tipos de variáveis são colocados antes dos nomes de variáreis. Mas eles também estão presentes no tipo de retorno de funções e tipos de parâmetros de funções. Mas desempenham o mesmo papel. 

Semântico:



Os tipos de variáveis no java são classificados de duas formas: tipos primitivos e tipos por referência.

Por trás dos panos, quando você vincula um tipo primitivo á uma variável você está determinando um tamanho de dados que aquela variável pode armazenar. Na tabela anterior mostra o tamanho em bits.

Por isso, podem ocorrer problemas se tentar atribuir o valor de uma variável de um tipo long para uma com o tipo int, pois o tipo long é de 64-bits e o tipo int é de 32-bits, o tipo inteiro não consegue comportar todos os dados de um long.



Já os tipos por referência são tipos de dados que recebem um endereço de memória. Este endereço pode ser uma definição de classe (Classes serão abordadas com mais detalhes no post) também conhecido em java como objeto ou uma coleção de vários tipos primitivos (arrays, Colections, Lists,etc). Na tabela acima o tipo String é um tipo por referência. Seu tamanho é variável devido ao fato dele ser um array de tipos primitivos (char), onde o seu tamanho em bits é dado por:

                                tamanho = [quantidade de caracteres] x  16

Mas não fique com medo dos tipos Strings! Por ser um tipo por referência, dentro das suas variáveis existem funções que facilitam a sua manipulação.
                 

No exemplo da imagem acima se quiser ver a quantidade de caracteres é só colocar o nome da variável em uma nova linha e logo depois um ponto  e digitar " length( );", isto é uma função que retorna um inteiro com o tamanho do texto da String. Teste!

//exibe o tamanho da string
System.out.println(mensagem.length( ));




Referencias:

DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java - como programar. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009.


ORACLE AND/OR ITS AFFILIATES.. Primitive Data Types. Disponível em: <https://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/nutsandbolts/datatypes.html>. Acesso em: 15 fev. 2016.


Introdução ao Bibliocoding

Olhar geral


Este blog foi feito para servir como uma ferramenta de auxílio para os programadores, técnicos, estudantes e  a todos que se interessam pelas tecnologias de informação, disponibilizando um conteúdo de consulta rápida e objetiva de nomenclatura, estruturação e semântica de certas estruturas de programação.

 O conhecimento de vários programadores de TI envolve muitas vezes o estudo de várias linguagens de programação. Cada linguagem possui sua própria nomenclatura, estruturação, e paradigmas. E em meio a tantas linguagens de programação no mundo, como posso aprender a cada uma delas e nunca mais esquecê-la?

Ai vem a grande dica! O que precisamos é apenas aprender os fundamentos de cada paradigma, pois, as linguagens elas todas implementam estes fundamentos cada uma segundo o seu paradigma. 
Tendo isto em mente eu só preciso saber como que se "chama" a estrutura que eu desejo em uma linguagem nova. É como se você estivesse aprendendo uma linguagem estrangeira: você primeiro conhece os objetos e depois aprende como se referenciar a estes objetos da forma que aquela linguagem estrangeira o apresenta. 

O conteúdo deste blog é mais destinado à pessoas que já possui um conhecimento básico em linguagens de programação, mas não se preocupe se você é um iniciante ou sente dificuldades em aprendê-las, a melhor forma de aprender é ler e praticar o que aprendeu. A medida que for conhecendo e praticando, você nem perceberá que está programando como um expert.

Meu nome é Carlos Alberto Santos de Souza , e sou aluno do curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal de Sergipe, quero ajudá-los e ao mesmo tempo me ajudar, e estou aqui para aprender junto com os meus amigos blogueiros. Conhecimento é poder!

Organização do conteúdo do blog


Estou usando a separação de conceitos usada no projeto de Compiladores e Interpretadores. A matéria que ensina esta disciplina lá é tão carrasca que depois dela não tem mais nenhuma (acho que os professores sentem tanta pena de quem pega ela que preferem dar um descanso a quem passa nela). Mas problemas à parte, seus princípios são altamente úteis (para quem acha que nunca iria usar aquilo na vida... sqn)!

Nesta matéria nós podemos aprender como as linguagens são criadas, organizadas e como elas funcionam por baixo dos panos. O design de uma linguagem é separada em três etapas :

- Léxico: nesta etapa nós estamos apenas se preocupando em como escrever corretamente cada palavra que será a ponte entre nossa linguagem e o computador. Aqui são criadas as palavras-chaves ou "keywords". Nesta seção eu priorizo a escrita correta das palavras-chaves de cada componente de uma linguagem de programação.

- Sintaxe: Assim como no nosso bom e odiado português (pelo menos pra mim), a sintaxe representa como cada palavra que nós escrevemos corretamente na vai ser disposta para que o conjunto delas, ou até mesmo uma, possa representar um pensamento, um desejo, um pedido, qualquer coisa que possamos usar para nos comunicarmos com alguém. Neste caso estamos nos comunicando com o computador. Como na nossa linguagem humana, uma palavra sozinha muitas vezes não consegue expressar o que sentimos, bem assim para o computador! Por isto existe a sintaxe, é nela que um conjunto de palavras-chaves formam uma estrutura que representa o comando que queremos que o computador entenda e execute!

- Semântico : (Será que alguém chegou nesta fase?)  não menos importante, agora sim nós vamos nos preocupar com o que realmente o computador faz (ou deve fazer) para que os nossos pedidos se tornem realidade (virtual só se for). Isso mesmo! mesmo que nós não tenhamos já escrito corretamente para o computador, ter dado o comando correto especificando ao máximo o que queremos com a sintaxe correta. Ainda sim podem ocorrer duplos sentidos! Redundâncias ! Ou canhões para matar mosquitos!
Nesta fase nós focamos em saber o que realmente acontece no computador quando escolhemos uma determinada estrutura ou algorítimo.


Conclusão


Minha vontade é poder abordar todas as linguagens que eu conheço mostrando o que cada uma tem em comum, para que possamos não decorar estruturas nem palavras-chaves, para isto existe uma documentação! O objetivo principal é aprender o que cada  linguagem de programação pode oferecer de bom para a resolução de nossos problemas. Lembrando que não existem linguagens ruins, o que existe é linguagens perfeitas para a resolução daquele problema.